O que minha filha aprendeu no High School?

Em algum momento da adolescência, os filhos podem ter o desejo de fazer um intercâmbio e vão fazer o pedido aos pais. Vão insistir, apresentar ideias, mostrar fotos e fazer de tudo para que convencê-los. Há casos em que os próprios pais precisam convencer os filhos. Mas, no fundo, o sentimento dos pais sempre é o mesmo, de querer o melhor para o seu filho.

A visão do pai

Malas prontas, passaporte em mãos e ansiedade a mil. O mais novo intercambista está pronto para uma nova etapa de sua vida e tudo agora gira em torno disso. As novidades e perrengues que vai enfrentar, o que vai conhecer e o quanto vai amadurecer. Até o retorno do aluno, toda a atenção é voltada para ele. Quando volta, ele dá inúmeros depoimentos, conta as mil maravilhas. Mas e os pais? Como ficam os responsáveis pela viagem acontecer?

Por isso, Leninha Palma, mãe de Fernanda Palma, de 15 anos, decidiu compartilhar sua experiência como mãe de intercambista. Essa não foi a primeira experiência de Leninha com intercâmbio. Seu filho mais velho fez um programa ao Canadá com uma outra agência, mas a mãe não teve das melhores vivências com a empresa. Foi aí que conheceu a BIL, por recomendação de uma amiga.

A filha sempre quis fazer High School nos EUA, Leninha não precisou convencer. A ideia dos pais era que a filha fosse com 16 anos, mas a ansiedade foi maior. Fernanda decidiu ir com 15.

“Foi difícil no sentido de muito nova né, será que tá preparada, será que não é só uma empolgação dela? A conversa na BIL foi importante para passar segurança para a gente”, diz Leninha em relação a certa insegurança.

O programa ideal

No intercâmbio de seu filho, Leninha optou pelo programa em que se pode escolher a cidade. Ela conta que ao comentar sua má experiência à consultora da BIL, lhe foi recomendado um outro modelo de programa, o J1, em que não se sabe para que cidade ou família vai.

Fernanda acabou indo para uma cidade pequena, de apenas 8 mil habitantes, e uma família apenas com pai e mãe. Leninha diz que a host family foi muito bacana com sua filha. Eles queriam muito receber um intercambista, então prepararam viagens e passeios para fazer com Fernanda, para facilitar sua adaptação.

“Tive sorte que foi um casal que tava querendo aquilo e isso ajudou no acolhimento”.

Ela não ficou apreensiva com a adaptação de sua filha justamente por ver que não houve dificuldades ou inseguranças. E, claro, elas se falavam todo dia para manter tudo atualizado!

“Isso para mim foi essencial”

Algo muito positivo do ponto de vista de Leninha foi sua filha ter se engajado no esporte. Aqui no Brasil, a adolescente não praticava nenhum esporte, mas chegando nos Estados Unidos se apaixonou pelo cheerleading.

“Isso para mim foi essencial. Foi importante para a convivência dela, pra fazer amigos”.

Fernanda competia em outros estados, tinha que acordar cedo e treinar todos os dias, gerando grande disciplina e responsabilidade.

O amadurecimento da filha

Leninha diz que notou sua filha mais resiliente na volta do intercâmbio e com uma nova perspectiva.

“(aqui no Brasil) a casa é grande, ela tem o quarto dela, com o banheiro dela. O fato de você ir para uma casa super pequenininha, ter que dividir o banheiro, acho que ela ficou mais resiliente. E ampliou a visão dela de mundo. Uma visão de culturas diferentes, de situações econômicas diferentes, como é viver em uma casa com uma situação econômica diferente da nossa”.

Isso a fez perceber outras realidades e a fez evoluir e amadurecer.

“Ela saiu da bolha dela, (…), ela desenvolveu uma autoconfiança, ela é capaz e tem subsídios para lidar”, completa a mãe.

Dica para os pais

Em suma, a segunda experiência de Leninha foi muito melhor e mais tranquila. Ela contou com todo suporte necessário e sua filha escolheu o programa de acordo com seu perfil. No fim, deixou algumas dicas aos pais.

“Escolher uma boa agência. Ter um bom respaldo desse intermediador aqui porque é importante. E nossos filhos são muito mais do que a gente acha do que eles são. Se a gente não largar, eles não vão conseguir aflorar certas coisas que aqui fica difícil. Se tem uma coisa que um pai pode dar a um filho é um intercâmbio. É a realidade na veia”.

E aí, pais? Tá na hora de mandar seu filho para um intercâmbio, não é? Se quiser saber detalhes de programas, marque uma consultoria gratuito conosco!

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Veja também: 5 perguntas que você deve fazer para sua empresa de intercâmbio

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