Um dos grandes objetivos de qualquer intercâmbio é o amadurecimento. Decisões e problemas do dia a dia precisam ser resolvidos pelo estudante de maneira responsável e sem a ajuda dos pais, para que a viagem seja concluída com o êxito de quem alcançou tão sonhada independência. A alimentação é um dos elementos mais simples, mas, ao mesmo tempo, mais complexos da viagem. Uma coisa que para nós é tão automática com a ajuda de responsáveis, torna-se um desafio quando se está sozinho em outro país. Durante o intercâmbio, é necessário estabelecer horários, adaptar-se a rotina da nova família, escolher o que comer, onde comer, etc.
Para entender melhor do que essa questão se trata, o diretor de marketing da BIL Intercâmbios, Thiago Tanus, faz breves orientações aos pais dos intercambistas, sobre o que seus filhos enfrentarão em questões alimentícias ao longo da viagem.
Como pudemos perceber, o choque cultural durante o intercâmbio, ultrapassa o idioma ou os costumes do lugar para onde viajamos. A alimentação é um grande desafio, já que horários, tipos de alimentos e sabores são totalmente diferentes do que estamos habituados.
Na maioria dos países do exterior, o café da manha é a principal refeição do dia, e como no Brasil não possuímos esse costume, é recomendável que o intercambista passe por um período de até três meses de adaptação antes de desembarcar em outro país. Esse período é essencial para que o jovem não passe por um estranhamento físico e psicológico tão grande ao entrar em contato com uma rotina alimentar totalmente diferente.
Vale dizer, que por mais raro que seja, algumas pessoas têm dificuldades em adaptar-se a essas novidades. Nesses casos, em algumas residências é possível que o jovem cozinhe suas próprias refeições, compartilhe com a família e mantenha os hábitos similares ao país de origem.
Porém, como a total imersão em uma nova cultura é um dos principais pilares durante essa experiência do intercâmbio, é válido que o jovem persista e esteja aberto a incorporar os hábitos alimentares da família e do lugar. O corpo humano, principalmente na juventude, tem capacidades surpreendentes quando se trata de adaptação e, explorar essa versatilidade, pode ser uma das grandes experiências que os adolescentes podem vivenciar durante a viagem.
Estudar, pesquisar e se preparar para o intercâmbio faz parte de um importante período que pode melhorar e facilitar a vida do jovem que busca essa experiência.