Você sabia que todas as pessoas têm algum nível de fluência em uma determinada língua que não seja nativa? A fluência está em todos nós, mesmo que no momento a sua se restrinja a apenas algumas palavras.
Para todo estudante que almeja fazer um intercâmbio, o ponto de partida é saber qual a sua fluência que este possui, pois alguns programas estão abertos para a fluência mais básica, outros apenas para intermediários e outros ainda para falantes avançados. Isso determina o tempo de intercâmbio, o tipo de curso, o orçamento e até as metas que você terá de aprendizagem para determinado período. A seguir, conheça os níveis de fluência!
O que é fluência?
Primeiramente, todos têm algum nível de fluência na segunda língua, mesmo que seja pequena. A definição de fluência ainda é polêmica para muitos especialistas. Nos dicionários, é identificada como:
1) Facilidade, clareza no falar ou no escrever. (Fonte: Dicionário Michaelis)
2) Facilidade, clareza com que alguém se expressa. (Fonte: Dicionário Aulete Digital)
3) Facilidade, espontaneidade no falar, tendo fluência em diversos tipos de línguas de várias naturalidades (possuir, conhecimento sobre a língua inglesa). (Fonte: Dicionário Informal)
Isto é, ser fluente, neste caso, seria ter espontaneidade para se comunicar em outra língua, clareza na forma de usar a linguagem e ter conhecimentos sobre o funcionamento deste idioma.
No caso do inglês, a maioria das pessoas sabe algumas palavras, comandos e estruturas linguísticas básicas e até conseguem se comunicar por meio disto. Ou seja, diz-se aqui que tem baixa fluência. Conforme os conhecimentos da língua aumentam, aumenta-se a fluência, que é dividida em vários níveis.
Quais são os níveis de fluência?
O Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (CEFR na sigla em inglês) é um padrão internacional utilizado para descrever habilidades linguísticas. E geralmente os cursos se baseiam nestes critérios para determinar o nível de fluência de uma pessoa e encaixar o estudante no curso ideal. Inclusive, os cursos no Brasil de idiomas também se baseiam nesta composição para determinar o nível de fluência dos alunos e de seus programas.
Nível A – Falante elementar
Divide-se entre iniciante e básico:
A1 – Neste nível, o estudante é capaz de compreender e utilizar expressões familiares e correntes assim como enunciados simples que visam satisfazer necessidades imediatas. Comunicação simples.
A2 – O estudante compreende frases isoladas e expressões de uso frequente relacionadas com assuntos de prioridade imediata (por exemplo, informações pessoais e familiares simples, compras, meio envolvente, trabalho).
Nível B – Falante independente
Em resumo, divide-se entre os níveis intermediário e usuário independente:
B1 – É capaz de compreender os pontos essenciais quanto a linguagem padrão utilizada e clara, tratando-se de aspectos familiares em contextos de: trabalho, escola, tempos livres, etc. O estudante consegue participar na maior parte das situações que podem ocorrer em viagem, numa região onde a língua é falada.
B2 – É capaz de compreender o conteúdo essencial de assuntos concretos ou abstratos num texto complexo, incluindo uma discussão técnica na sua especialidade. É capaz de comunicar com uma grande espontaneidade que permita uma conversa com um falante nativo, não se detectando tensão em nenhum dos falantes.
Nível C – Falante experiente
É dividido entre Proficiência operativa eficaz e domínio pleno:
C1 – Possui uma vasta gama de textos longos e complexos, assim como detectar significações implícitas. É capaz de exprimir-se de forma espontânea e fluente sem, aparentemente, ter de procurar as palavras.
C2 – É capaz de compreender sem esforço praticamente tudo o que lê ou ouve. É capaz de reconstituir fatos e argumentos de fontes diversas, escritas e orais, resumindo-as de forma coerente.
Certificações internacionais
Muitas certificações internacionais comprovam o nível de fluência em uma língua. Aliás, há programas de intercâmbio para conseguir maior dominância e para conquistarem estas certificações, que são muito exigidas para carreiras e para o ingresso a graduações e pós-graduações no exterior, e até mesmo para a imigração.
Sobretudo, os intercâmbios têm foco nos cursos preparatórios e são oferecidos por escolas especializadas de idiomas, muitas vezes parceiras das instituições que oferecem as certificações.
Além disso, o programa baseia-se nas exigências de cada nível e prepara em um período determinado o aluno para esta certificação.
Por isso, ter uma metodologia aplicada nas certificações é importante, o que faz o intercâmbio para certificações ser um dos recursos mais eficientes se o seu deseja é conquistar este diploma. Para finalizar, a BIL conta com várias ofertas de cursos preparatórios com base nos níveis de fluência – veja mais nesta matéria e fale com um consultor para elevar o seu nível ainda em 2023.
Veja também: Pós-graduação no exterior ou no Brasil – Ajudamos você a decidir!
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